domingo, 28 de agosto de 2011

Dos diretores de cinema para os de escola


Pensar na gestão de uma instituição não requer isolamento e porta de gabinete fechada. A seguir, sugerimos uma lista de filmes com conteúdo propício à reflexão, para ser vistos em hora de folga ou com a equipe no trabalho

Bagdá Café 


Foto: Everett Collection / Keystone
Depois de brigar com o marido e abandoná-lo na estrada, uma turista alemã caminha pelo deserto até chegar ao café que dá nome ao filme. Recebida com aspereza pela dona do local, que acabou de expulsar o cônjuge de casa, aos poucos a viajante conquista a simpatia de todos, ajudando a transformar o ambiente. O filme ajuda a entender a construção de grupos e a contribuição do olhar de quem chega, sem invadir o espaço do outro.



Patch Adams, o Amor É Contagioso 

Foto: Everett Collection / Keystone
Após tentar o suicídio, um homem voluntariamente se interna em um sanatório. Ao ajudar outros pacientes, descobre sua vocação e vai fazer o curso de medicina. Seus métodos nada convencionais causam espanto, mas acabam recebendo a adesão geral. A exceção é o reitor, que quer impedi-lo de clinicar. A obra discute a importância da identidade e do acolhimento, bem como as diferentes concepções e atuações dentro de uma equipe.


Ser e Ter 

Foto: Everett Collection / Keystone
Documentário que mostra um vilarejo em que todas as crianças têm aula com um único professor, reponsável por acompanhá-las desde o jardim-de-infância até o fim do Ensino Básico. Sensível retrato da transição de alunos do universo familiar para um ambiente em que o que conta é a individualidade. Bom ponto de partida para discutir a importância da diversidade e ver como se estabelecem vínculos com o grupo.


Balzac e a Costureirinha Chinesa 

Foto: Everett Collection / Keystone
Durante a Revolução Chinesa, dois jovens universitários de Pequim são enviados para o interior para a reeducação cultural. Em meio a lindas paisagens, eles trabalham a terra, sofrem com o chefe local e conhecem uma doce costureira, por quem se apaixonam. Os três vão desafiar as duras regras do regime ao ler livros ocidentais de grandes autores, como Honoré de Balzac. Mostra a leitura e o conhecimento como agentes humanizadores e libertadores na vida das pessoas.


Escritores da Liberdade 

Foto: Everett Collection / Keystone
Uma jovem professora, que leciona numa pequena escola de um bairro periférico nos Estados Unidos, ensina a seus alunos os valores da tolerância e da disciplina. Por meio de relatos de guerra, ela acaba realizando uma reforma educacional em toda a comunidade. Filme riquíssimo para refletir sobre a organização do trabalho num sistema de ensino, o caráter humanizador da escrita, os rituais de acolhimento da professora em relação aos alunos e o papel do diretor.

Nenhum a Menos 

Foto: Everett Collection/Keystone
Adolescente de 13 anos é escolhida para substituir um professor do primário. Ela é alertada para não permitir nenhum abandono e, quase da mesma idade de seus alunos, se preocupa mais com a evasão do que com a aprendizagem. Em meio à pobreza generalizada, uma criança deixa a escola para procurar emprego na cidade, mas a professora decide ir buscá-la. Indicado para discutir a responsabilidade do educador por todos os alunos e a constituição de um grupo em busca de um ideal comum.

Narradores de Javé 

Foto: Divulgação
A rotina dos habitantes de um vilarejo é abruptamente mudada com o anúncio de que a região vai ser inundada para a construção de uma hidrelétrica. Para impedir a destruição, a comunidade decide preparar um documento contando sua história, para preservá-la. O primeiro desafio é escrever a obra, já que quase todos são analfabetos. Reflexão sobre a tradição oral e escrita e a importância do registro como forma de legitimar e materializar a história de um povo ou lugar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

III Encontro Pedagógico - SMEC de São Francisco de Itabapoana


  • Data/hora: 29/08/2011 às 08h00
    Local: Praia Clube Guaxindiba





  • Secretaria de Educação de SFI promove III Encontro pedagógico em Guaxindiba.
O Praia Clube Guaxindiba vai abrigar na próxima segunda-feira (29/08), das 8h às 17 horas, o III Encontro Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de São Francisco de Itabapoana. O tema da edição deste ano será: Arte dentro e fora da escola - Educação requer mudanças. O encontro é destinado aos professores da rede municipal de creche e 1º e 2º segmentos, e vai contar com palestra do jornalista e animador cultural Wilson Heindenfelder.
Ao longo da programação, também serão ministradas diversas oficinas tratando de temas variados como cultura popular, fotografia, poesia e cinema na escola.
Confira abaixo, a programação completa das oficinas do encontro pedagógico.

Oficinas:
  • Imagens que te quero ler
  • Batuque aí... ritos, ditos e mitos da cultura popular
  • inventando o povo brasileiro
  • Quem conta.... Encanta!!
  • O corpo.
  • Aula de poesia, como eu queria!
  • O ensino da arte de palavras, linhas, cores e formas
  • Musicalizando a vida e a arte
  • Teatro na educação
  • O mundo da vida, como mundo das culturas
  • Na trama do texto, os fios da contemporaneidade
  • Cinema na escola... escola no cinema 
  • A mulher - universo nas artes plásticas
  • A linguagem da fotografia
  • Quilling...papel e cor transformando o mundo

Hino do município de São Francisco de Itabapoana

São Francisco de Itabapoana
como eu gosto de você.
Sua beleza encantadora
há de sempre resplandecer.

Suas praias, sua grandeza,
seus campos e floração colorida,
obra prima da natureza
eu me orgulho de ter nascido aqui.

Salve seu povo hospitaleiro,
bom, amigo e trabalhador;
salve terra abençoada
de São Francisco nosso senhor...

Abraçada pelos rios,
beijada pelo mar,
ornada com lagoas
você é linda, sempre vou te amar.

São Francisco de Itabapoana
onde o sol brilha mais o ano inteiro,
estrela de grandeza reluzente
do estado do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Novas tecnologias em sala de aula

Na era da Tecnologia como acontecem as nossas aulas? A tecnologia vem ampliando as informações e o acesso a elas. Há professores que ainda não se adaptaram a era tecnológica, e por isso continuam insistindo em aulas tradicionais e monótonas.
Estamos competindo com a Internet e a televisão. Necessitamos, portanto, de um aprendizado mais abrangente, com instrumentos e métodos alternativos e avançados. Os professores precisam trabalhar com seus alunos técnicas que facilitem o desenvolvimento de suas habilidades e orientá-los na busca do conhecimento.
O ambiente escolar deve proporcionar ao educador e aos educando todas as facilidades (possíveis) para que esses objetivos sejam atingidos, possibilitando o trabalho com metodologias alternativas, centralizando esforços na elaboração e educação de um planejamento estratégico; para todos os níveis de processos a serem produzidos.

DVD Escola - Volume 5


DVD 01 - Grandes Educadores: Célestien Freinet; Jean Piaget; John Dewey; Lev Vygotsky; B. F. Skinner.
DVD 02 - Grandes Educadores: Matthew Lipman; Howard Gardner; Henri Wallon; Edgar Morin; Carl Ransom Rogers.
DVD 03 - Grandes Educadores: Paulo Freire; Édouard Claparède; Comênio; Helena Antipoff; Educadores Brasileiros; Maria Montessori.
DVD 04 - Grandes Educadores: Johann Heinrich Pestalozzi; Friederich Froebel; Rudolf Steiner; Emilia Ferrero; Álvaro Vieira Pinto.
DVD 05 - Filósofos e a Educação: Socrates, Platão e Aristóteles; Nietzsche; Gramsci; Kant; Descartes; Rousseau; Santo Agostinho e São Tomás de Aquino; Karl Max.
DVD 06 - Pequenas Histórias.
DVD 07 - Morte e Vida Severina.
DVD 08 - Matemática em Toda Parte.
DVD 09 - Matemática em Todo Parte.
DVD 10 - Sua Escola, Nossa Escola.
DVD 11 - Sua Escola, Nossa Escola.
DVD 12 - Geração Saúde 2.
DVD 13 - Geração Saúde 2.
DVD 14 - Silêncio das Inocentes.
DVD 15 - Silêncio das Inocentes.
DVD 16 - Coleção Portal do Professor e Parceiros.
DVD 17 - Caminhos da Escola.
DVD 18 - Caminhos da Escola.
DVD 19 - Caminhos da Escola.
DVD 20 - Caminhos da Escola.
DVD 21 - Caminhos da Escola.
DVD 22 - Caminhos da Escola.
DVD 23 - Caminhos da Escola.
DVD 24 - Caminhos da Escola.
DVD 25 - Bits e Bytes - Que Mundo é Esse?
DVD 26 - Salto Para o Futuro - Anos Iniciais do EF.
DVD 27 - Salto Para o Futuro - Educação ao Longo da Vida.
DVD 28 - Salto Para o Futuro - Juventude e Escolarização: Os Sentidos do EM.
DVD 29 - Salto Para o Futuro - Educar na Biodiversidade.
DVD 30 - Salto Para o Futuro - Linguagem Teatral e Práticas Pedagógicas.



sábado, 20 de agosto de 2011

Um novo olhar sobre o Ensino Religioso

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De acordo com os art. 14 e 15 da RES.CNE de 14 de dezembro de 2010, o Ensino Religioso (ER) integra a Base Comum Nacional Curricular como componente obrigatório na área das Ciências humanas nas Unidades escolares de Ensino Fundamental.
Com status de Disciplina, o Ensino Religioso necessita de tratamento didático-pedagógico apropriado com o objetivo de organizar os conteúdos específicos e preservar as características próprias, além de exigir formação docente adequada para o desenvolvimento de práticas docente condizentes com os princípios básicos a que se dispõe a Legislação vigente.
Ainda que seja evidente a importância de tratamento específico para a Disciplina de ER, alguns Sistemas de Ensino desconsideram a formação Inicial Específica do Professor e elegem como requisito principal para a função de docente do ER um credenciamento expedido pela autoridade religiosa competente, que confirme a formação religiosa do professor em instituição oficial reconhecida, conservando o ranço do modelo INTERCONFESSIONAL difundido na década de 1970, que focava o ER nas convergências das tradições cristãs- aquelas que apareciam nos textos bíblicos- àquelas  não doutrinárias  pertencentes ao contexto ético.  Esse procedimento, muitas vezes é justificado pela falta de profissionais com Formação Específica em nível  superior ou em área de especialização em curso de Pós-graduação.
Reconhecendo o déficit de profissionais na área em 2008 o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (FONAPER) produziu um novo documento fixando as novas Diretrizes Curriculares de Formação para Professores de Ensino Religioso com vista à formação específica em nível superior de Licenciatura plena estruturado em dois pressupostos: um epistemológico, cuja base é o conjunto de saberes das Ciências da Religião, e um pedagógico, constituído por conhecimentos das Ciências da Educação.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Lidando com Pais Negligentes


Roseli Brito





Roseli Brito


Dia dos Pais, comemoração, festa e alegria. Os Professores, porém quase nada tem a comemorar, pois, infelizmente para muitas famílias a palavra “pai” é apenas um título que apenas designa quem é o genitor biológico, nada mais.

Seria tudo de bom, se de fato o Pai, ou os Pais exercessem o seu papel no lar na correta condução da família e na educação apropriada dos filhos.
Atualmente o que vemos são crianças e jovens ditando as regras dentro de casa, decidindo o que querem fazer. Manipulam os Pais de tal forma que conseguem colocá-los  contra os  Professores.
Esses pais geralmente são omissos e negligenciam os seus deveres  não fornecendo a devida disciplina e correção aos filhos. Sempre dão de ombros quando o assunto é o que os filhos estão fazendo de errado, porém são os primeiros  a exigir providências quando seus rebentos são “injustiçados” ou “perseguidos”.
Você já ouviu estas falas saindo da boca dos Pais?  ““meu “filho não mente”,” o professor não gosta do meu filho e por isso está perseguindo ele”, “ é claro que o professor não vai com a cara do meu filho” , “ o professor não gosta do meu filho porque ele gosta de dar opinião e tem o gênio forte”, “ o professor persegue meu filho porque ele não aceita ser humilhado e não leva desaforo pra casa”.
Os termos “injustiçados” e “perseguidos” são usados amplamente pelos Pais para designar atitudes de correção que a Professora procura tomar no sentido de responsabilizar esses alunos pelos seus atos. No entanto esta postura  é tida pelos Pais como perseguição.
O que ocorre é que como esses jovens não estão habituados dentro do lar a respeitar o Pai, desconhecem o que é obediência e regras, jamais estiveram sujeitos à correção ou disciplina, e não sabem o que é ser responsável por seus atos, assim, quando este mesmo jovem entra em uma sala de aula, resiste e rebela-se contra a autoridade do Professor e não aceitas as regras daquele ambiente.
O que fazer então ? Afinal são esses jovens que distorcem tudo e sempre estão com a razão.  Aqui vão algumas dicas para você ficar imune a este tipo de situação:
- Postura do Professor:
Sua postura profissional e auto-controle em todas as situações determinará o encaminhamento de qualquer conversa, seja com pais, alunos ou direção, por isso cuidado no seu falar, nos seus gestos, na sua vestimenta, no seu linguajar. Procure em suas atitudes  ser sempre irrepreensível, pois não dará margem a qualquer tipo de dúvida quanto a sua integridade moral, pessoal ou técnica.
Lembre-se, ninguém leva à sério um profissional que grita, xinga, murmura, cria confusão, usa termos chulos, que é descuidado ou mal educado.
- Regras Claras de Conduta:
Nenhum trabalho é possível ser desenvolvido dentro do caos, assim é necessário que o Professor estabeleça um conjunto de regras claras, bem como uma rotina diária, para que não hajam mal entendidos durante as aulas no que refere-se a estas questões.
Logo no início do ano na Reunião de Apresentação da Equipe Escolar, apresente o conjunto de Regras Disciplinares por escrito, deixe claro quais serão as condutas permitidas e/ou não toleradas no ambiente escolar, informe aos Pais todos os procedimentos que serão tomados e faça-os assinar esse documento.
- Apuração dos Fatos:
Quando ocorrer qualquer tipo de incidente é preciso que os fatos sejam apurados, assim nada de sair fazendo pré-julgamentos, tomando partido ou ainda pior: enveredar na conversa inconseqüência que o Pai traz, geralmente quando está muito nervoso, comprometendo assim a veracidade dos fatos.
No momento da apuração é preciso que os envolvidos sejam ouvidos separadamente e depois confrontados. Quando confrontados é preciso que os mesmos saibam o mal que causaram ao outro, pois desse modo facilita para que eles vejam a extensão do ato.
Logo após é preciso que arquem com as conseqüências e/ou penalidades.
- Regras Claras das Conseqüências:
No conjunto de Regras Disciplinares, é preciso que fique claro quais serão as medidas a serem tomadas quando uma regra for quebrada. É preciso que tanto os alunos como os Pais estejam cientes disso.
Para que os Pais não esqueçam de que foram avisados, em todas as Reuniões s peço que os Professores coloquem estas regras em um cartaz dentro da sala de aula, e quando um pai faz algum comentário recriminando a Professora por ter tomado esta ou aquela atitude a mesma pede ao pai que se reporte ao cartaz e ao documento que ele assinou no início do ano.
- Abandono de incapaz:
O Estatuto da Criança e do Adolescente deixa muito claro que é crime a família não cumprir com suas responsabilidades para com os filhos. Sendo assim, ao constatar que os Pais estão sendo negligentes, os mesmos deverão ser informados das penalidades que poderão incorrer caso não mudem a sua postura.
É freqüente a Escola ou Professor precisar falar com a família a respeito da criança ou jovem e os mesmos informarem que não dispõem de tempo, pois trabalham fora, e assim nunca comparecem às reuniões ou à Escola para receber orientações. A queixa é sempre a mesma: a falta de participação da família no aprendizado dos filhos.
Assim, uma saída é notificar o Conselho Tutelar para que o mesmo entre em contato com a família e deixe claras as penalidades a que estarão sujeitos.
Todas estas dicas valem do Ensino Infantil ao Médio, afinal ninguém está livre de lidar com Pais negligentes. E você tem alunos que agem desta forma? Já teve de ouvir de algum Pai uma das frases acima? Qual foi sua atitude? Comente no blog